sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Questionamentos

Estado nação?
Chama-se Estado-nação um território delimitado composto por um governo e uma população de composição étnico-cultural coesa, quase homogênea, sendo esse governo produto dessa mesma composição. Isto ocorre quando as delimitações étnicas e políticas coincidem. Nestes casos, normalmente, há pouca emigração e imigração, poucos membros de minorias étnicas, e poucos membros da etnia dominante a viver além fronteiras.
Mas nem sempre é tão assim, em que Portugal é um exemplo e por sinal é o Estado-nação mais antigo da Europa e mesmo assim a sua diáspora, após os Descobrimentos, é reconhecida em todo Mundo. Mas o que a faz reconhecer como tal é que ela em si, que apesar de rodeada por outras terras e povos, a nação Portuguesa, ocupa o mesmo território há quase 900 anos e todos os vários povos que aí estavam se fundiram num único. Desde a sua fundação, em 1143, Portugal manteve-se como um mesmo povo, a viver numa mesma terra. Etnicamente, os Portugueses estão relacionados com os Castrenses, os Lusitanos, os Túrdulos, os Celtiberos, os Romanos, os Hebreus, e povos Germânicos como os Suevos e os Visigodos, entre outros. Foi ainda dominado pelos Mouros quase cerca de 500 anos.
A Islândia é outro exemplo de Estado-nação. Embora os seus habitantes estejam etnicamente ligados a outros grupos escandinavos, essa cultura e linguagem são apenas encontrados na Islândia. Não há minorias transfronteiriças - o país é uma ilha.
O Japão também é visto como um bom exemplo de um Estado-nação, embora inclua minorias Ryukyuan no sul, Coreanos, Chineses e Filipinos, e nas ilhas norte de Hokkaido, a minoria indígena Aino.
Tanto a Islândia como o Japão são ilhas. Portugal possui fronteiras terrestres com Espanha.

Por que é importante definir territórios?

A palavra território refere-se a uma área delimitada sob a posse de um animal, de uma pessoa (ou grupo de pessoas), de uma organização ou de uma instituição.
É muito importante definir um território, pois assim você saberá o que é de sua propriedade e os outros saberão também. É uma maneira prática e justa de definir propriedades, é simples: tudo que está no seu território está sobre sua custódia.

Por que é importante estabelecer identidades nacionais?

Identidade nacional é o conceito que sintetiza um conjunto de sentimentos, os quais fazem um indivíduo sentir-se parte integrante de uma sociedade ou nação. 
É realmente muito importante estabelecer identidades nacionais,da mesma forma que é importante você ter as suas próprias características, tanto físicas quanto psicológicas, pois é assim que as pessoas te identificam e  decidem se gostam (ou não) de você.

Por que é importante estabelecer governos próprios?

O Governo é a organização, que é a autoridade governante de uma unidade política, o poder de regrar uma sociedade política e o aparato pelo qual o corpo governante funciona e exerce autoridade.
É importante estabelecer governos próprios, da mesma forma que é importante você mesmo comandar o seu corpo e suas decisões e não deixar influenciar-se pelos outros, que nem sempre querem o seu bem (é o que as vezes acontece na política).

O que é um Estado Laico?

Também conhecido como Estado Secular, o Estado Laico é aquele que não possui uma religião oficial, mantendo-se neutro e imparcial no que se refere aos temas religiosos. Geralmente, o Estado laico favorece, através de leis e ações, a boa convivência entre os credos e religiões, combatendo o preconceito e a discriminação religiosa. Desta forma, no Estado laico, a princípio, todas as crenças são respeitadas. Não há perseguição religiosa.
Em alguns países laicos, o governo cria normas para dificultar manifestações religiosas em público.
O Brasil é um país com Estado laico, pois em nossa Constituição há um artigo que garante liberdade de culto religioso. Há também, em nosso país, a separação entre Estado e Igreja.

A guerra de 1948:

A guerra árabe-israelense de 1948, geralmente conhecida pelos israelenses como Guerra da Independência ou Guerra da Liberação e considerada pelos palestinos como parte de al-Nakba, isto é, 'A Catástrofe', começou em 15 de maio de 1948, logo após a declaração de independência de Israel, e terminou após os vários acordos de cessar-fogo entre israelenses e árabes, firmados entre fevereiro e julho de 1949.
A guerra foi um desdobramento da Guerra Civil na Palestina Mandatária (1947-1948). A guerra foi declarada pelos estados árabes, que haviam rejeitado o Plano da ONU de Partição da Palestina (Resolução 181 das Nações Unidas), segundo o qual a Palestina, ainda sob mandato britânico, seria dividida em um estado árabe e um estado judeu.
Os confrontos tiveram início, no dia seguinte, em 15 de maio de 1948, exércitos árabes combinados atacaram Israel por três frentes diferentes. O objetivo declarado deles era a aniquilação total de Israel, o que, presumivelmente, incluiria a matança de todos os judeus que resistissem, e a expulsão (ou algo pior) dos que sobrassem. Os exércitos árabes — do Egito, Síria, Iraque, Jordânia, Líbano e Arábia Saudita, estavam então convergindo para uma minúscula faixa de território que agora era Israel. Logo após a declaração de independência de Israel, que precipitou o fim do Mandato Britânico na Palestina, quando já estava em curso uma guerra civil na Palestina, iniciada em 1947.
O cenário principal da guerra foi o antigo território do Mandato, mas também incluiu, durante um curto período, a península do Sinai e o sul do Líbano. O conflito terminou com os acordos do armistício israelo-árabe de 1949 e vários acordos bilaterais de cessar-fogo, firmados entre fevereiro e julho de 1949.
A maior parte dos eventos a que os palestinos árabes se referem como A Catástrofe teve lugar em meio a essa guerra.

A guerra de 1956:


A Guerra de Suez envolveu Israel, França e Inglaterra na disputa com o Egito pelo domínio de seu canal, o Canal de Suez. O motivo da guerra foi o desejo das nações capitalistas controlarem um ponto estratégico no Mar Vermelho, que permite ligar Europa à Ásia sem precisar contornar a África.

O Canal de Suez foi construído entre 1859 e 1869 e caracterizou-se por ser o mais longo do mundo. Com seus 163 Km de extensão, o Canal de Suez liga o porto egípcio de Port-Said, localizado no Mar Mediterrâneo, ao porto de Suez, no Mar Vermelho. O Canal de Suez tornou-se então um importante caminho comercial que permite ligar a Europa à Ásia sem precisar fazer o contorno pelo continente africano. O domínio dessa região é um grande favorecimento econômico para os empenhados no comércio marítimo.
O Egito, com o advento do imperialismo, tornou-se uma nação subjugada pelos ingleses ainda no século XIX. Somente no século XX, em 1922, o Egito deu sinais de libertação estabelecendo um regime monárquico. Esta forma de governo permaneceu até depois da Segunda Guerra Mundial. Acabada esta, o Canal de Suez tornou-se localidade mais cobiçada ainda pelas potências européias e os Estados Unidos por causa da importância crescentemente valorizada do petróleo na economia mundial, produto o qual era encontrado em grande quantidade no Oriente Médio.
Mesmo com a independência do Egito e formação de um governo monárquico, o país continuava sofrendo a intervenção de outras nações. Um grupo de militares, liderados pelo coronel Gamal Abdel Nasser, inconformados com a antiga situação, organizaram um levante que derrubou o governante egípcio, o rei Faruk, no ano de 1952. Tão logo esse grupo de militares chegou ao poder, medidas começaram a ser implementadas para reformar o Egito. Dentre essas estavam a estatização das empresas estrangeiras, a limitação da presença de outros países na economia do Egito e um audacioso projeto de reforma agrária, com o apoio dos soviéticos.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, pairava no mundo a Guerra Fria, que rivalizava os países do bloco capitalista e os países do bloco comunista. O apoio dado pelos soviéticos ao Egito e seu projeto de reformas incomodou a França, a Inglaterra e Israel, países do bloco capitalista com interesses diretos na região. Para ampliar a tensão, os egípcios determinaram o fechamento do porto de Eliat e a nacionalização do Canal de Suez. A situação preocupou os países capitalista, os quais ficaram receosos de que os soviéticos estivessem conquistando um importante aliado no Oriente Médio.
Com a conquista da península de Sinai, os israelenses conseguiram reabrir o porto de Eliat. A guerra durou duas semanas e os egípcios saíram derrotados. Os Estados Unidos, contudo, preocupados com reações radicais dos soviéticos, intervieram no conflito. De fato, aUnião Soviética se expressou sobre o conflito ameaçando a França e a Inglaterra de um ataque nuclear. Por ser uma das vencedoras da Segunda Guerra Mundial, a União Soviética tinha uma posição fortalecida no mundo.Com a medida egípcia, Israel ficou sem a possibilidade de irrigação do deserto de Negev e perdeu seu contato com o Mar Vermelho.França e Inglaterra, com seus interesses imperialistas, perdiam o espaço de influência na economia do Egito e um importante mercado consumidor. Os israelenses prepararam a retaliação, no dia 29 de outubro de 1956 os judeus promoveram uma invasão militar na península de Sinai, ao mesmo tempo em que grupos de paraquedistas franceses e ingleses tomaram Port-Said. A guerra estava declarada.
As Nações Unidas também interferiram no confronto. Para evitar um ataque nuclear e a ascensão de uma nova guerra de proporções mundiais, exigiu que os países que tinham invadido o Egito se retirassem do território. Sob a pressão de guerra nuclear dos soviéticos, os israelenses se retiraram do Egito, juntamente com os ingleses e franceses. Assim, a União Soviética conquistou o Egito como zona de influência ideológica no mundo árabe, terminando a guerra, mas permanecendo a tensão pelos interesses econômicos, árabes e judeus na região.
O Canal de Suez voltou a ser liberado para transitação apenas no dia 10 de abril de 1957.

A guerra dos seis dias:

A Guerra dos Seis Dias, assim ficou conhecida a guerra que confrontou Israel e os seguintes países árabes: Egito,Jordânia e Síria, com o apoio do Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Sudão e Argélia. A guerra pelo controle do Canal de Suez tinha deixado uma situação onde outra guerra poderia acontecer a qualquer momento. Israel, que tinha ocupado a península do Sinai (Egito), concordou em retirar suas tropas desde que o Egito deixasse de apoiar as ações da guerrilha que partiam daquela região. Em lugar das tropas de Israel a ONU ficou administrando a península do Sinai.
No entanto o governo egípcio, apoiado pela URSS, continuou ajudando as diferentes facções guerrilheiras que atacavam o estado hebreu. Em maio daquele ano, tanto árabes como israelenses já estavam mobilizando suas tropas. O Egito bloqueou o golfo de Aqaba, rota vital para a navegação de Israel, ato considerado pelo governo israelense como uma agressão.
As hostilidades começaram no dia 5 de junho com um massivo ataque preventivo por parte de Israel que destruiu a capacidade aérea dos países árabes, em três horas a aviação de Israel destruiu a maior parte do arsenal aéreo do Egito, 319 aviões que nem chegaram a decolar. Isto aconteceu depois do estado israelense ter verificado com seus radares a movimentação de tanques e aviões movendo-se em direção à fronteira entre ambos os países. As perdas israelenses somaram apenas 19 aviões.
Assim, as tropas israelenses avançaram por terra rapidamente, ocuparam a Faixa de Gaza e chegaram ao Sinai. Os israelenses avançaram em direção à Síria, ou seja, romperam as defesas árabes tanto pelo sul como pelo norte e, na Faixa de Gaza, as tropas de Israel fizeram cessar o esforço militar que unia egípcios e palestinos. No mesmo dia a Jordânia entra na guerra. Os aviões jordanianos começaram a bombardear as cidades israelenses, especialmente Jerusalém. A reação hebraica foi imediata e contundente: começaram a tomar posições jordanianas perto de Belém e ao sul de Ramallah e bombardearam Amman e Mafraq.
Quando, no dia 10 de junho, os combates cessaram, Israel controlava a totalidade da península do Sinai, a Faixa de Gaza, Cisjordânia (com a totalidade da cidade de Jerusalém) e as estratégicas colinas de Golã, na Síria. Desta forma, Israel tinha conquistado um território quatro vezes maior que o seu em 1.949, e albergava em suas novas fronteiras uma população árabe de 1,5 milhões.

A guerra do Yom Kippur:

Após a Guerra de Seis Dias, o governo israelense tomou providências no sentido de proteger as terras conquistadas e, principalmente, o controle obtido sob o Canal de Suez. Por isso, construíram uma linha de fortificações ligadas por estradas que ficou conhecida como a Linha Bar-Lev. Por outro lado, as nações árabes derrotadas nesse primeiro conflito ainda se sentiam desrespeitadas com tal situação e logo organizaram uma resposta contra Israel.
No dia 6 de outubro de 1973, grande parte da nação judaica se encontrava ocupada com os preparativos do “Yom Kippur”, um importante feriado também conhecido como o “dia do perdão”. Talvez por ironia ou razões estratégicas, Egito e Síria iniciaram um pesado ataque militar abrindo fogo contra as postos israelenses que protegiam a região de Suez. Em questão de minutos, os exércitos israelenses receberam uma verdadeira saraivada de granadas.
Dando continuidade a esse ataque fulminante, os árabes utilizaram de potentes mangueiras e pontes de assalto que facilitavam a travessia das águas do Suez. Nesse primeiro instante, a ação sírio-egípcia deu bons resultados ao permitir a travessia do canal com um número ínfimo de baixas entre os oficiais. Enquanto isso, os sírios organizavam o outro braço da investida adentrando o território judeu através das Colinas de Golã.
A reação de Israel foi contundente e conseguiu abafar os dois lados da invasão promovida por egípcios e sírios. Apesar da derrota, os árabes tomaram a guerra do Yom Kippur como um importante evento em que demonstraram o seu repúdio à presença judaica no Oriente Médio. Os vários militares israelenses mortos e pegos de surpresa acabaram simbolizando a resistência dos árabes e inflamou os vários grupos terroristas que se organizavam naquela época. 
Uma das mais pesadas consequências da Guerra do Yom Kippur foi a deflagração da Crise do Petróleo. Tal crise se instalou logo que os países árabes integrantes da OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) se negaram a vender petróleo aos países que apoiavam o governo israelense. No curto prazo, esta sanção econômica motivou várias nações a descobrirem fontes de energia que reduzissem a dependência em relação aos derivados do petróleo.

A primavera Árabe e os conflitos atuais:



A Primavera Árabe não se trata de um evento, de algo breve ou de uma estação do ano, trata-se de um período de transformações históricas nos rumos da política mundial. Entende-se por Primavera Árabe a onda de protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio e norte do continente africano em que a população foi às ruas para tirar ditadores do poder, autocratas que assumiram o controle de seus países durante várias e várias décadas.
Tudo começou em dezembro de 2010 na Tunísia, com a derrubada do ditador Zine El Abidini Ben Ali. Em seguida, a onda de protestos se arrastou para outros países. No total, entre países que passaram e que ainda estão passando por suas revoluções, somam-se à Tunísia: Líbia, Egito, Argélia, Iêmen, Marrocos, Bahrein, Síria, Jordânia e Omã. Veja abaixo as principais informações a respeito de cada uma dessas revoluções.
Tunísia: Os protestos na Tunísia, os primeiros da Primavera Árabe, foram também denominados por Revolução de Jasmin. Essa revolta ocorreu em virtude do descontentamento da população com o regime ditatorial, iniciou-se no final de 2010 e encerrou-se em 14 de Janeiro de 2011 com a queda de Ben Ali, após 24 anos no poder.
O estopim que marcou o início dessa revolução foi o episódio envolvendo o jovem Mohamed Bouazizi, que vivia com sua família através da venda de frutas e que teve os seus produtos confiscados pela polícia por se recusar a pagar propina. Extremamente revoltado com essa situação, Bouazizi ateou fogo em seu próprio corpo, marcando um evento que abalou a população de todo o país e que fomentou a concretização da revolta popular.
Líbia: a revolta na Líbia é conhecida como Guerra Civil Líbia ou Revolução Líbia e ocorreu sob a influência das revoltas na Tunísia, tendo como objetivo acabar com a ditadura de Muammar Kadhafi. Em razão da repressão do regime ditatorial, essa foi uma das revoluções mais sangrentas da Primavera Árabe. Outro marco desse episódio foi a intervenção das forças militares da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), comandadas, principalmente, pela frente da União Europeia.
O ditador líbio foi morto após intensos combates com os rebeldes no dia 20 de Outubro de 2011.
Egito: A Revolução do Egito foi também denominada por Dias de Fúria, Revolução de Lótus e Revolução do Nilo. Ela foi marcada pela luta da população contra a longa ditadura de Hosni Mubarak. Os protestos se iniciaram em 25 de Janeiro de 2011 e se encerraram em 11 de Fevereiro do mesmo ano. Após a onda de protestos, Mubarak anunciou que não iria se candidatar novamente a novas eleições e dissolveu todas as frentes de estruturação do poder. Em Junho de 2011, após a realização das eleições, Mohammed Morsi foi eleito presidente egípcio.
Argélia: A onda de protestos na Argélia ainda está em curso e objetiva derrubar o atual presidente Abdelaziz Bouteflika, há 12 anos no poder. Em virtude do aumento das manifestações de insatisfação diante de seu mandato, Bouteflika organizou a realização de novas eleições no país, mas acabou vencendo em uma eleição marcada pelo elevado número de abstenções. Ainda existem protestos e, inclusive, atentados terroristas que demonstram a insatisfação dos argelinos frente ao governo.
Síria: Os protestos na Síria também estão em curso e já são classificados como Guerra Civil pela comunidade internacional. A luta é pela deposição do ditador Bashar al-Assad, cuja família encontra-se no poder há 46 anos. Há a estimativa de quase 20 mil mortos desde que o governo ditatorial decidiu reprimir os rebeldes com violência.
Há certa pressão por parte da ONU e da comunidade internacional em promover a deposição da ditadura e dar um fim à guerra civil, entretanto, as tentativas de intervenção no conflito vêm sendo frustradas pela Rússia, que tem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU e muitos interesses na manutenção do poder de Assad. Existem indícios de que o governo sírio esteja utilizando armas químicas e biológicas para combater a revolução no país.
Bahrein: Os protestos no Bahrein objetivam a derrubada do rei Hamad bin Isa al-Khalifa, no poder há oito anos. Os protestos também se iniciaram em 2011 sob a influência direta dos efeitos da Revolução de Jasmim. O governo responde com violência aos rebeldes, que já tentaram atacar, inclusive, o Grande Prêmio de Fórmula 1. Registros indicam centenas de mortos durante combates com a polícia.
Marrocos: A Primavera Árabe também ocorreu no Marrocos. Porém, com o diferencial de que nesse país não há a exigência, ao menos por enquanto, do fim do poder do Rei Mohammed VI, mas sim da diminuição de seus poderes e atribuições. O rei marroquino, mediante os protestos, chegou a atender partes das exigências, diminuindo parte de seu poderio e, inclusive, nomeando eleições para Primeiro-Ministro. Entretanto, os seus poderes continuam amplos e a insatisfação no país ainda é grande.
Iêmen: Os protestos e conflitos no Iêmen estiveram em torno da busca pelo fim da ditadura de Ali Abdullah Saleh, que durou 33 anos. O fim da ditatura foi anunciado em Novembro de 2011, em processo marcado para ocorrer de forma transitória e pacífica, através de eleições diretas. Apesar do anúncio de uma transição pacífica, houve conflitos e repressão por parte do governo. Foram registrados também alguns acordos realizados pelos rebeldes com a organização terrorista Al-Qaeda durante alguns momentos da revolução iemenita.
Jordânia: A Jordânia foi um dos últimos países, até o momento, a sofrer as influências da Primavera Árabe. Revoltas e protestos vêm ocorrendo desde a segunda metade de 2012, com o objetivo de derrubar o governo do Rei Abdullah II, que, com receio da intensificação da Primavera Árabe em seu país, anunciou no início de 2013 a realização de novas eleições. Entretanto, o partido mais popular do país, a Irmandade Muçulmana, decidiu pelo boicote desse processo eleitoral diante das frequentes denúncias e casos comprovados de fraudes e compras de votos.
Omã: Assim como no Marrocos, em Omã não há a exigência do fim do regime monárquico do sultão Qaboos bin Said que impera sobre o país, mas sim a luta por melhores condições de vida, reforma política e aumento de salários. Em virtude do temor do alastramento da Primavera Árabe, o sultão definiu a realização das primeiras eleições municipais em 2012.
O sultão vem controlando a situação de revolta da população do país através de benesses e favores à população. Apesar disso, vários protestos e greves gerais já foram registradas desde 2011.

Infográficos sobre os conflitos Israel x Palestina:

Especial da revista Veja:

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Estado-na%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Territ%C3%B3rio
http://pt.wikipedia.org/wiki/Identidade_nacional
http://pt.wikipedia.org/wiki/Governo
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/estado_laico.htm
http://www.infoescola.com/historia/guerra-de-suez/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_%C3%A1rabe-israelense_de_1948
http://www.infoescola.com/historia/guerra-dos-seis-dias/
http://guerras.brasilescola.com/seculo-xx/guerra-yom-kippur.htm
http://www.brasilescola.com/geografia/primavera-Arabe.htm
http://www.valor.com.br/sites/default/files/gn/12/02/arte14opin-201-col_op3-a11.jpg
http://www.brasilescola.com/geografia/estado-nacao-governo.htm
http://alobrandalise.blogspot.com.br/2012/03/questao-do-estado-laico.html
http://www.areamilitar.net/HISTbcr.aspx?N=111
http://www.grupoescolar.com/pesquisa/guerra-dos-seis-dias.html
http://veja.abril.com.br/especiais/35_anos/p_036.html
http://topicos.estadao.com.br/primavera-arabe

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