quinta-feira, 18 de julho de 2013

Uma história infantil, mas muito bonitinha (Livro O Homem que Amava Caixas)

“O homem que Amava Caixas” é um livro infantil, mas confesso que quando fui ler para a minha irmã me apaixonei por ele. A história é muito fofa, pena que é pequena, mas não poderia esperar outra coisa de um livro infantil. Este tem 34 páginas, mas tem pouco texto em cada página, como todos os livros infantis.
O autor desse livro, Stephen Michael King escreve exclusivamente livros infantis. Stephen sofreu perda auditiva aos 8 anos, mas aos 13 ganhou um aparelho auditivo. Quando ele saiu da escola, quis encontrar a criança dentro dele novamente, e então começou a desenhar e escrever. Vive atualmente na costa leste da Austrália, em uma ilha, com sua esposa, seus dois filhos e alguns animais. Além de escrever livros, Stephen também os ilustra, e faz de seus livros verdadeiras obras de arte. Ele escreveu muitos livros de sucesso, como “Vira-Lata, “Você”, “Nunca, Jamais, em Tempo Algum” e “Pedro e Tina”.
O livro “O homem que Amava Caixas” foi o primeiro escrito por Stephen, e recebeu o prêmio Family Award for Children’s Books em 1996. Em sua versão brasileira, foi publicado pela editora Brinque•Book. Este é um livro muito especial, Stephen se inspirou na sua vida para escrevê-lo. “A história é sobre meu pai e eu, quando era criança e fiquei surdo. Eu tive vários problemas sociais, e minha relação com meu pai tinha acabado. Nossa comunicação era difícil em vários níveis. Naquele momento eu não percebi, só mais tarde, que ele estava se comunicando de outras maneiras, fazendo pequenas coisas para mim. Realmente, foi com trinta anos, olhando para trás, que eu percebi isso. Escrevi a história e fiz do pai um pai, e do menino uma jovem criançadisse Stephen.
O livro conta a história de um pai que amava caixas, grandes, pequenas, redondas, altas... De todos os tipos. O problema é que esse pai não sabia como demonstrar o amor pelo seu filho, até que um dia teve a ideia de construir várias coisas para seu filho com as caixas. Construía castelos e aviões que sempre voavam (a não ser, claro, que chovesse). Era só os amigos aparecerem que as caixas apareciam também, e todos brincavam muito. Todos riam desse pai, achavam que ele era maluco, mas ele nem ligava, pois havia encontrado uma forma especial de compartilhar o amor com seu filho. 

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